Christ Blessing The Sacrament, Carlo Dolci |
O
sustento com que nutrimos nossos corpos deve passar por um processo alquímico
de morte e ressurreição, ou seja, deve expirar em sua natureza original, para
ser transmutado em alguma coisa maior. A vida individual de cada célula do
alimento deve ser mudada pelo nosso Espírito para se tornar uma parte da força
vital em nosso corpo.
O
processo de morte e ressurreição é impedido consideravelmente pelo uso de conservantes
químicos na comida, uma prática análoga ao embalsamamento. De acordo com tais
circunstâncias, a comida continua no nível químico e afeta, principalmente, o
éter químico, responsável pela assimilação. Da mesma maneira, uma atitude
materialista com relação à comida, não permitirá o processo de transmutação.
Se
considerarmos a comida meramente como proteínas, gorduras e carboidratos, tal
qual os nutricionistas modernos clamam, perderemos uma grande oportunidade
espiritual. Em lugar de transmutarmos a comida para auxiliar os propósitos do
Espírito, geralmente deixamos que ela permaneça no nível químico para auxiliar
somente os propósitos do corpo físico.
Então,
qual atitude deveríamos assumir com relação à comida? Pela virtude do sacrifício
do Cristo, que tem agora de se tornar o Espírito da Terra, o planeta inteiro é
penetrado com Sua vida. Quando comemos a comida que vem de Seu amor, comemos na
lembrança de Seu sacrifício. Compartilhando, então, de Seu corpo e de Seu
sangue, nós começaremos a eterizar nossos corpos e a acelerar o dia de Sua
vinda, pelo qual ardentemente oramos.
"Portanto,
quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (I cor. 10:31)
Traduzido
da Rays from the Rose Cross, "Preservatives in the Eucharist" por Eduardo Prearo.